sexta-feira, 27 de março de 2015

Criolipólise
Queimar os pneuzinhos? Que nada, a ordem agora é congelar os “extras” para dar cabo deles! Entenda por que a criolipólise atualmente é o tratamento não invasivo mais eficaz para acabar com a gordura localizada.
Você faz parte do grupo de mulheres que sonha incinerar as gordurinhas a mais, mas morre de medo de encarar uma lipoaspiração? Pois eu sou bem assim. Por isso, há dois anos, quando se começou a falar em criolipólise, uma opção estética no combate a essas inimigas, meus olhinhos brilharam. As células adiposas são submetidas a baixas temperaturas e morrem. Sem corte, furo, anestesia, hematomas! Mas se essa maravilha existe faz tempo, por que só agora falamos dela? Porque a criolipólise, como outros tratamentos, precisa de um prazo para comprovar sua eficácia. E o fato é que ela segue firme entre os especialistas como menina dos olhos no quesito exterminadora das células adiposas. “É a única que oferece resultado em 100% dos pacientes”, elogia a dermatologista Jandira Coscarelli, de Belo Horizonte (MG).
Além disso, as outras técnicas existentes apenas diminuem as partículas gordurosas, não as destroem. “O acúmulo não volta, enquanto os outros métodos estão sujeitos ao novo inchaço da célula e retorno do tecido adiposo. E como a gordura é quebrada lentamente, é seguro (não causa embolia) e não provoca flacidez”, garante a dermatologista Mariana Barbato, de Florianópolis (SC).
Luciana Lourenço, dermatologista de São Paulo (SP), faz coro: “No último meeting de San Diego, nos Estados Unidos, os médicos confrontaram todos os ‘ultras’, radiofrequência e afins com o CoolSculpting (o aparelho usado para a criolipólise). E concluíram: frio é a única tecnologia que causa a morte natural da gordura”. Maravilha! Só tem um porém: cada sessão custa de R$ 1.500 a R$ 3 mil, dependendo do tamanho da área a ser tratada. Mas não desanime! Quem sabe não consegue incluir a técnica no seu planejamento financeiro dos próximos meses?
Efeito picolé
Nas décadas de 1970 e 1980, dois estudos foram publicados: um notava que as crianças que tomavam muito sorvete passavam a ter covinhas nas bochechas. O segundo, que cavaleiros de regiões gélidas apresentavam sulcos nas coxas, áreas mais expostas ao frio. Ultimamente, pesquisadores de Harvard, liderados pelos doutores Rox Anderson e Dieter Mainstein, passaram a investigar seu uso na medicina estética. “Nossos estudos demonstraram que somente uma temperatura e um período específicos são capazes de destruir seletivamente as células de gordura. Se a exposição ao frio for excessiva, a camada superior da pele pode ser danificada; porém se ela for moderada, nada ocorre”, contou com exclusividade para nós o doutor Mainstein. Depois, ao estudar as células adiposas, descobriram que elas morriam se submetidas àquela temperatura específica. Assim, foi criado o aparelho CoolSculpting, que suga a gordura e congela a área.
Piloto de testes
Quando o milagre é grande, o santo desconfia, certo? Certíssimo! Por isso, quando a reportagem foi proposta, assumi o compromisso de testar a tal maravilha. Afinal, ainda na linha do dito popular, jornalista é igual a São Tomé: só acredita vendo (ou fazendo). Tomada a decisão, a dúvida: fazer com quem? Pensei logo no dermatologista Jardis Volpe, um fera em medicina estética de São Paulo (SP) e um dos primeiros a falar do procedimento no Brasil.
ANTES
Basta reservar uma hora na agenda e ir até o consultório. Não há necessidade de preparo.
DURANTE
A região escolhida foi a parte inferior do abdômen, parte do corpo que mais me incomodava (mas vale lembrar que pode ser feito também nos flancos, nas costas, nos braços e nas coxas). Após a aplicação de um gel bem gelado na área, é a vez do aparelho (que parece um aspirador) entrar em ação: sugar e prender a gordura. Se dói? Parece um beliscão forte, sensação que logo desaparece. Fiquei ali por uma hora, deitada, assistindo à TV, sem dores. Esse é o tempo para que as células de gordura morram com o frio a -2°C. Quando termina a seção, a gordura está congelada, no formato em que ficou dentro do aplicador. Aí o profissional faz uma massagem para ela voltar ao normal. Por uns dez minutos senti como se estivesse com uma bolsa de gelo no lugar da barriga. A região também ficou dolorida ao encostar. Fui liberada para correr, porque não é preciso repouso.
DEPOIS
Outro “defeito” da criolipólise é a demora para se notarem os resultados. Nos primeiros dias meu abdômen ficou mais inchado. Fiz o tratamento há três semanas e ainda não vi efeito. Mas é assim mesmo, ele começa a ser percebido depois de 30 dias e o ciclo se completa em três meses. Esse é o tempo que o organismo leva para perceber que aquelas células não servem mais e eliminá-las pela urina e pelas fezes. “Drenagem linfática manual uma vez por semana auxilia na eliminação”, recomenda a dermatologista Katia Volpe, de Campo Grande (MS). Mas se o efeito for parecido com o das pesquisas, vai ser ótimo! “Já na primeira sessão é possível perder de 20% a 25% da gordura localizada na região tratada”, garante o doutor Fred Aslan, porta-voz da tecnologia no Brasil. Algumas pessoas ficam satisfeitas com apenas uma sessão, outras
precisam realizar uma segunda e, no máximo, uma terceira, com um intervalo de 60 dias entre elas. “Uma ressalva: pacientes utilizando o método devem cuidar da alimentação durante 90 dias após o tratamento, pois nesse período ele ainda está fazendo efeito. Já vi pessoas que engordaram e ganharam mais tecido adiposo em áreas não tratadas”, alerta Jardis, que acredita que no meu caso apenas uma sessão vai trazer o resultado desejado. Eu estou aqui me cuidando pra contar logo mais qual foi ele!
O RESULTADO
Lembram que na edição 3 eu testei a criolipólise para contar se valia a pena? Voltei ao consultório do dermatologista Jardis Volpe, em São Paulo (SP), para medir os resultados: perdi cerca de 4 cm de abdômen. O doutor me disse que o que sobrou de pancinha é resultado da minha postura errada. Mas algo aconteceu...Eu fiz o tratamento na parte inferior do abdômen, então a superior ficou “sobrando”. O jeito vai ser fazer de novo nessa região. Meu veredito é: vale a pena, porque funciona, mas se você não tem uma gordura localizadíssima em apenas um ponto, prepare-se para fazer mais de uma sessão.

Postagem Feita por Thaís Lanes



Radiofrequência
Radiofrequência é um tratamento estético utilizado no combate à flacidez do rosto ou do corpo, rugas, linhas de expressão, gordura localizada, celulite e estrias.
Como funciona a radiofrequência
O aparelho eleva a temperatura da pele e do músculo para aproximadamente 41ºC e isto acelera contrai o colágeno existente e aumenta a produção de mais fibras colágeno dando mais sustentação e firmeza à pele. Os resultados podem ser observados logo na primeira sessão e o resultado é progressivo.
Para que serve a radiofrequência
A radiofrequência serve para:
Diminuir as rugas;
Melhorar a aparência da pele;
Melhorar a qualidade do colágeno e da elastina;
Reorganizar as fibras de colágeno e elastina;
Melhorar a microcirculação;
Melhorar a hidratação da pele;
Aumenta a oxigenação;
Acelerar a eliminação de toxinas;
Reduzir celulite;
Combater estrias e fibroses;
Melhorar o aspecto das cicatrizes;
Combater a gordura localizada na barriga, culote, flancos, braços, papada;
Combater a flacidez em qualquer área do corpo;
Combater a celulite por melhorar a firmeza da pele.
Postagem feita por Thaís Lanes




Endermologia: tratamento para a celulite
O que é a endermologia?
A endermologia é uma massagem profunda obtida a partir da associação de vácuo (também chamado de pressão negativa), gerado por uma bomba, com manobras de massagem feitas com a técnica de "palpação e rolamento", propiciada por ventosas ou cabeçotes adequados. A técnica surgiu na França entre as décadas de 1970 e 1980, com aparelhos tecnicamente inferiores aos que existem hoje, e chegou ao Brasil há pelo menos 20 anos. Hoje existem vários modelos e marcas de aparelhos que fazem a endermologia.
Sinônimos para a endermologia
Endermoterapia e Vacuoterapia.
Ação da endermologia
A endermologia age ativando o sistema linfático, a partir da drenagem dos líquidos feita pelo aparelho, e estimulando o tecido conjuntivo - o colágeno, que fica localizado na derme, a camada mais profunda da pele - a produzir fibroblastos, células que ajudam a dar o aspecto de firmeza à pele. Há também atuação sobre o tecido adiposo: "a endermologia consegue quebrar algumas células de gordura em processo de envelhecimento", explica a dermatologista Ursula Metelmann, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A endermologia faz ainda uma esfoliação que elimina as células mortas e devolve à pele o seu brilho natural.
Indicações da endermologia
"A principal indicação é o combate à celulite, mas ela também pode ser aliada em casos de gordura localizada, na remoção de cravos, na drenagem linfática, na atenuação de cicatrizes e rugas e em cuidados com a pele antes e depois de cirurgia plástica", explica a dermatologista Geana.
Preparação para a endermologia
A pele deve estar limpa e deve ser evitada a depilação com cera, que pode machucar e sensibilizar a pele, pelo menos dois dias antes da sessão de endermologia. Para o procedimento, é indicado o uso de uma roupa específica, o fato corporal, que dá maior aderência do aparelho à pele e ajuda no seu deslizamento. Segundo a dermatologista Geana, pode também ser feita a aplicação de óleos de massagem para facilitar o deslizamento do aparelho.
Postagem feita por Thaís Lanes



Corrente russa: tratamento usa corrente elétrica com fins estéticos e terapêuticos
O que é corrente russa
A corrente russa é um estímulo elétrico usado para produzir uma contração muscular no local em que ele é aplicado. Com isso, pode haver melhora no tônus muscular e na flacidez da pele, além de estimular a circulação sanguínea e linfática e a oxigenação celular. Esteticamente pode ser usada para promover maior tonicidade muscular facial e corporal, melhora da celulite e rugas da face e pescoço e a modelagem corporal. Pode ser usada também para a recuperação do tônus muscular pós-parto e pós emagrecimento, além de pré e pós-lipoaspiração.
Além disso, a corrente russa pode ser usada para fins terapêuticos, como em esportes, para que os músculos se reestabeleçam, a circulação melhores e haja um relaxamento após a sobrecarga de um treinamento. Ela também pode ser aplicada para redução da dor, correção de marcha, melhora na deglutição, melhora da incontinência urinária, disfagia e reabilitação de doenças neurológicas, neuropediátricas, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e patologias traumato-ortopédicas. Também facilita cicatrização dos tecidos e consolidação de fraturas, reduz espasmos musculares e edemas.
A técnica foi desenvolvida na Rússia (como o nome já evidência), na década de 80, e foi utilizada inicialmente para a melhora da flacidez, atrofia e fadiga muscular que os astronautas do país apresentavam, pela falta da ação da gravidade na musculatura, ao retornar de suas missões espaciais.
Outros nomes
Eletroestimulação, eletroterapia, corrente elétrica
Indicações da corrente russa
A corrente russa é indicada em casos de flacidez da pele, celulite, melhora do tônus muscular do rosto e corpo, pós-parto, pós emagrecimento e pré e pós-lipoaspiração.
Como é feita corrente russa.
A técnica consiste em uma corrente de média frequência alternada de 2.500 Hz, aplicada como uma série de disparos separados, com o objetivo de produzir a potencialização muscular intensa, reduzindo ao máximo a percepção sensitiva do paciente. A corrente só pode ser aplicada entre cinco até 20 minutos, a corrente elétrica é despolarizada e, portanto, não apresenta riscos de choques. Só há o risco de maior dor com o tratamento conforme se aumenta a intensidade da corrente.
A corrente é aplicada usando-se placas de silicone com um gel condutor entre a pele e o eletrodo. Eles acoplados por cintas de elástico sobre o músculo que deve ser estimulado.
Postagem feita por Thaís Lanes